Caros leitores, ontem durante a belíssima apresentação desse renomado artista chamado Salvador Sobral, tive a ideia de trazer pela primeira vez aqui no blog uma resenha curta sobre o que foi esse show e o que esse artista representa tanto no cenário internacional, como para mim em particular. Posso dizer que foi a segunda vez que o assisti, só que dessa vez "pra valer", já que no passado, no mesmo auditório do Teatro Paulo Autran, confundi o horário do show e pude asistir somente as últimas músicas.
Dessa vez era diferente. Tinha lugar central na terceira fileira do teatro praticamente lotado e um Salvador que surgia não pelo palco, mas sim pela entrada da plateia, descendo escada por escada e interagindo com o público, ato que ele fez durante muitas vezes no mesmo show.
A expectativa era a maior possível, afinal o artista fora anunciado na grande mídia devido ao prestígio internacional que inclui turnês por vários países, decorrentes de um talento que ganhou Portugal e a Europa em 2017 com a maior vitória da história do Eurovision (uma vitória da língua portuguesa também que conquistou o continente naquele ano com "Amar pelos dois"), e que não a toa no ano seguinte proporcionou que Salvador cantasse o grande sucesso dele no Eurovision de 2018, realizado em Lisboa, ao lado de Caetano Veloso.
Se quiserem saber mais sobre o que é o Eurovision e os artistas que se notabilizaram a partir dele, como ABBA, por exemplo, deixo os links do meu blog explicando mais sobre o concurso europeu de música.
https://arteemulticulturalismo.blogspot.com/2022/03/top-3-musicas-portuguesas-no-eurovision.html
https://arteemulticulturalismo.blogspot.com/2023/05/top-3-participacoes-da-suecia-no.html
A apresentação talvez tenha começado um pouco morna para mim em particular, pois Salvador preferiu focar nas músicas do seu último álbum que eu e o público não conhecíamos tão bem. Mas foi só o cantor português adentrar mais à sua setlist que vimos músicas de Geraldo Azevedo, Roberto Carlos e até Amy Whinehouse, passando também pela cantora catalã Silvia Pérez Cruz, além da participação especial do cantor brasileiro Zé Ibarra que cantou dois sucessos com o cantor português (ao estilo voz e violão), sendo um deles "Só um beijo", uma bélissima música que Salvador gravou junto com a esposa Luiza Sobral em 2018.
Outra marca do show, além do multiculturalismo da setlist foi também da banda do próprio Salvador Sobral, que tinha músicos da Ilha da Madeira, uma cantora e flautista da Espanha (que ousou ao transformar poemas de Fernando Pessoa em músicas) e até uma pianista e cantora de Belarus (mesmo país de uma amiga minha, talvez a maior fã do cantor português que eu conheço).
Sobral canta em português, espanhol e até interage com o público em inglês se precisar! Quer reunião maior de culturas do que essa?!
Bom, foram mais de duas horas de show que começou um pouco depois das 21 horas e que passaram rapidamente, com o cantor português tendo escolhido uma apresentação com mais músicas em detrimento de um show menor, o que como ele mesmo explicou o abdicou de poder tirar fotos e fazer autógrafos com o público (talvez na apresentação de hoje ele tenha tido tempo de fazê-lo).
Após brincadeiras divertidas com o público, tendo até mesmo subido em uma das cadeiras do palco (que mostrarei abaixo), Salvador que já estava na parte do Bis do show, brincou que não teria dinheiro para pagar o taxi das pessoas para o metrô, mas pediu para todos respirarem fundo, o que fui descobrir depois que fazia parte do clipe da música "Pedra Quente", um divertido single que haviam pedido algumas vezes e assim ele atendeu fazendo desta a última música dele na apresentação.
Curtiram esse formato de resenha no blog? Eu particularmente adorei! Abaixo deixarei as fotos e vídeos que gravei do show.
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