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domingo, 7 de junho de 2020

A banhista sentada no banco de areia (2016)


O olhar melancólico da menina

Misterioso recende a inspiração

Jovem delicada e feminina

De Renoir, sua perfeita perdição

 

Os traços que evocam pureza

No cabelo são o inverno e sua folhagem

A inocente folha da natureza

É abraçada pela maviosa aragem

 

O palor da formosa francesa

Pelos raios do Sol tocado

Talvez seja o de uma duquesa

Com louvor se viu retratado

 

Lembranças de um antigo amor

Ou inquietação para a poesia

Seus traços meigos de langor

São a plena libertação e calmaria

 

O quadro exibido abaixo chama-se "A banhista sentada no banco de areia" de Pierre Auguste Renoir. A primeira vez que conheci essa pintura foi graças ao livro "O primeiro amor" de Ivan Turgueniev, edição LPM. Graças à essa obra de Renoir e as diversas reflexões que tive sobre aquela imagem instigante é que fora possível escrever não somente a poesia presente nesse post, como também deu origem ao livro "O sonhador e a banhista", que escrevi em 2017 e que também carregou a musa inspiradora do poeta francês como uma das personagens da narrativa.


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