O olhar melancólico da menina
Misterioso recende a inspiração
Jovem delicada e feminina
De Renoir, sua perfeita perdição
Os traços que evocam pureza
No cabelo são o inverno e sua
folhagem
A inocente folha da natureza
É abraçada pela maviosa aragem
O palor da formosa francesa
Pelos raios do Sol tocado
Talvez seja o de uma duquesa
Com louvor se viu retratado
Lembranças de um antigo amor
Ou inquietação para a poesia
Seus traços meigos de langor
São a plena libertação e calmaria
O quadro exibido abaixo chama-se "A banhista sentada no banco de areia" de Pierre Auguste Renoir. A primeira vez que conheci essa pintura foi graças ao livro "O primeiro amor" de Ivan Turgueniev, edição LPM. Graças à essa obra de Renoir e as diversas reflexões que tive sobre aquela imagem instigante é que fora possível escrever não somente a poesia presente nesse post, como também deu origem ao livro "O sonhador e a banhista", que escrevi em 2017 e que também carregou a musa inspiradora do poeta francês como uma das personagens da narrativa.
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