A poesia a seguir reflete as impressões que adquiri após ler a obra "Primeiro Amor" de Ivan Turguêniev, que até então era o segundo livro que experimentei referente à literatura russa, cujo enredo, assim como "Noites Brancas" de Fiódor Dostoiévski, preconizava como seriam as características principais daqueles romances e em que grau os leitores deveriam estar preparados para essas experiencias vinculadas ao contexto russo, em sua beleza e intensidade de emoções em uma rica narrativa.
Também vale relembrar que a partir da capa do livro em questão, em sua edição LPM, foi possível criar o ambiente de inspiração para poesias como "A banhista sentada no banco de areia" (2016 e postada nesse blog) e para o livro "O sonhador e a banhista".
Editora LPM Pocket
A obra prima de um autor
É o seu maior sentimento
Orgulho por ter sido o mentor
Aos que não o leram, meu lamento
Eis Turgueniev da pujante nação
Que circunda nosso planeta
Dos Bálcãs à ilha do Japão
Com o brilho e poder de um cometa
Como descrever a inocência e pureza
Do primeiro e espontâneo amor?
O autor russo conserva a beleza
E a essência da chama e do calor
Aquela que aquece corações
apaixonados
Queimou na alma de Monsieur
Voldemar
Vivendo os seus anos dourados
A dama Zinaída sonhava em
conquistar
Mas o destino na história pecou
Trouxe consigo o anjo da morte
A flor em Ninfa se transformou
Mas Voldemar perdeu o seu norte
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