Pesquisar este blog

sábado, 13 de junho de 2020

Primeiro Amor (2017)


A poesia a seguir reflete as impressões que adquiri após ler a obra "Primeiro Amor" de Ivan Turguêniev, que até então era o segundo livro que experimentei referente à literatura russa, cujo enredo, assim como "Noites Brancas" de Fiódor Dostoiévski, preconizava como seriam as características principais daqueles romances e em que grau os leitores deveriam estar preparados para essas experiencias vinculadas ao contexto russo, em sua beleza e intensidade de emoções em uma rica narrativa.

Também vale relembrar que a partir da capa do livro em questão, em sua edição LPM, foi possível criar o ambiente de inspiração para poesias como "A banhista sentada no banco de areia" (2016 e postada nesse blog) e para o livro "O sonhador e a banhista".


Editora LPM Pocket


A obra prima de um autor

É o seu maior sentimento

Orgulho por ter sido o mentor

Aos que não o leram, meu lamento

 

Eis Turgueniev da pujante nação

Que circunda nosso planeta

Dos Bálcãs à ilha do Japão

Com o brilho e poder de um cometa

 

Como descrever a inocência e pureza

Do primeiro e espontâneo amor?

O autor russo conserva a beleza

E a essência da chama e do calor

 

Aquela que aquece corações apaixonados

Queimou na alma de Monsieur Voldemar

Vivendo os seus anos dourados

A dama Zinaída sonhava em conquistar

 

Mas o destino na história pecou

Trouxe consigo o anjo da morte

A flor em Ninfa se transformou

Mas Voldemar perdeu o seu norte


Nenhum comentário:

Postar um comentário