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domingo, 14 de junho de 2020

M... e seu vestido verde (2017)

A poesia a seguir representa a volta de uma personagem brasileira às poesias em meio à minha realidade de estudos no período originário do segundo semestre de 2017, mais especificamente entre agosto e novembro daquele ano. Naqueles dias, a expectativa e o planejamento de um viagem para a Rússia no ano seguinte ditaram a relação que busquei aprofundar com colegas e amigos russos, o que se refletiu na homenagem em algumas poesias no período em questão. Além disso, em novembro daquele mesmo ano tive a honra de pela primeira vez receber em São Paulo pessoas muito queridas que vieram de Moscou, cuja poesia narrando aqueles dois dias tão especiais exibirei por aqui mais adiante.  

Em suma, um período marcado por diversas transformações, objetivos bem traçados, aprendizados e responsabilidades, o que naturalmente, de algum modo, veio a afetar minha relação pessoal com a personagens dos versos descritos abaixo (a última musa pertencente à mesma universidade e ao mesmo curso no qual realizei minha graduação que os versos puderam exaltar naquele momento):


Na aula minha sincera concentração

Mas aquilo pouco tempo iria durar

A musa apareceu com sua sedução

Sabia que ali começaria a me enlear

 

Suas curvas de intensa feminilidade

Por um vestido verde eram cobertas

Ou era um gramado e a naturalidade

Da rosa e suas pétalas esbeltas

 

Essas eram a pele de tanta delicadeza

No sorriso carisma e espontaneidade

Na voz meiga também sua beleza

Cores, música e sensualidade

 

Assim me prendeu em seu mundo

Com doçura, maldade e sedução

Jogou-me nesse poço familiar e profano

Em seus movimentos minha inspiração

 

Daqui ela irá me salvar?

Será que daqui quero sair?

Seus traços estão a regar

As poesias que posso construir


Pedro Mariano - Nau




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