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domingo, 21 de junho de 2020

A dama russa no casamento brasileiro (2018)

Caros leitores, a partir desse post e nos próximos cinco serão compartilhadas poesias que escrevi durante o ano de 2018, o qual considero como o melhor que vivi até os dias atuais. Os quatro primeiros poemas foram escritos durante o primeiro semestre e apenas os dois últimos no segundo e portanto, após a viagem que realizei para o Reino Unido e Rússia em junho daquele mesmo ano.

Infelizmente devido ao meu estado emocional no pós-viagem e principalmente devido à falta de palavras que pudessem descrever fielmente a catarse sentida durante aqueles 18 dias, não escrevi uma poesia especificamente que versasse sobre o episódio em si. Mas a falta deste, que por si só poderia se mostrar como uma estranha ironia, não se limitou a este resultado e sim me mobilizou por mais de um ano a escrever um livro de memórias sobre a trajetória pessoal que construí naquele período, a qual me sinto honrado e grato por ter vivido. 

Falarei mais adiante dessa obra literária, mas por enquanto faço essa breve descrição apenas para que se entenda o impacto que essa viagem teve não só em mim como pessoa, mas na minha vida literária e na mudança de método que adotei em minha literatura pessoal a partir de 2019.


Quando descubro que uma russa mora aqui

Meu coração se enche de explosão

Fogos comemoram aqui e ali

Em Minas, a dama recebida com emoção

 

Um país que conhecer a receptividade

Ajuda e acolhe a russa mais querida

Para os curiosos parece celebridade

Para o poeta uma musa reconhecida

 

Na foto do casamento pude observar

O quão linda e inspiradora

Era essa dama a se admirar

Na vida a cada dia mais vencedora

 

O lindo vestido dourado

Era sua elegância e sofisticação

A riqueza de um sorriso admirado

Do seu brasileiro coração

 

No sapato a sua sensualidade

Em suas curvas iria me perder

Nos traços da flor da idade

Rosas nos lábios e um olhar a me render


Jorge Vercillo - Avesso


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