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domingo, 7 de junho de 2020

O anjo do Liceu (2016)


Numa volta monótona da Universidade

A paisagem não mais encanta

Estava sedento de mocidade

O amor da dor não decanta

 

Mas eis que perto de mim sentou

Uma digníssima dama do Liceu

Sem dificuldade me enleou

No fitar, a chama reviveu

 

Eram os sorrisos e sua pureza

Uma inocente sensualidade

A rama dessa filha da natureza

E sua jovial feminilidade

 

O destino que a trouxe, levou embora

Aquele não era o meu ponto

A ponto de enlouquecer mundo afora

Estocando a saudade em algum conto

 

Voltei ao local diante da escuridão

E da confusa catarse sentimental

Mas o anjinho já descansava na imensidão

Sendo o devaneio nosso último canal


Sede do Liceu de Artes e Ofícios em São Paulo

Fonte: São Paulo Bairros





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