Tento dar adeus à covardia
Provar que permaneço apaixonado
No tácito olhar emudeci
Sentia-me profundamente desanuviado
A Ninfa continua tão maravilhosa!
Tenho meu estro com sua languidez
Se entrega a tentadora chama
Aquecendo o palor de sua tez
A trilha sonora ficava incompleta
Sem sua maviosa e perfeita feminilidade
Recuperei em seu sequioso olhar
As lembranças da “flor da idade”
Recrudesceu meu empíreo sentimento embevecido
Pela graciosa flor que adornou o dia
Recuperou o cândido idílio desgastado
Com a incúria que sempre me combalia
Viu nosso infinito amor, doce camélia!
Lauto e profuso a nos enlear
Meigo e profuso possibilita o estro
Prato que está a me alimentar
Insisto na intensidade de olhares
Para nossa póstera felicidade
Provando que ainda a amo
Embevece-me com sua bondade
Quanta beleza nessa rosa!
A varanda está a me tentar
A flor com o inesgotável estro
É sequiosa para se admirar
A mudez regada à sapiência
Conquista o súdito dessa czarina
Ataca minha voz combalida
Também a possui minha menina
Dona dos cândidos devaneios
Algoz da rara razão
Flor da pujante emoção
Serafim que guarda meu coração
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