A Ninfa que ADVÉM da gélida Sibéria
Que a rendeu o palor da tez
Se adapta a suave aragem
Nos seus cabelos enaltece a languidez
Se coloca com seu traje moscovita
Aumenta o desejo por sua feminilidade
Nas tímidas curvas que me enleiam
Com sua involuntária habilidade
Admira-me a musa a cada dia
Sua intrépida vontade em estudar
Se dedica a escola sem fenecer
No companheirismo está a se destacar
Que maravilhoso ver a maviosa rosa
Em Ecologia pude me inspirar
Tácita confiança que me passou
Na sua leira desejo me destacar
Que saudade da varanda!
Onde o estro estava a colher
Infinito pólen de minha flor
Ali via o idílio recrudescer
Mas lá voltei, o amor me dominou
Por ela lancei um profundo embevecer
Pela menina mais doce e feminina
Cândido e tácito amor sem fenecer
As japonesas com harmonia admirável
Se entendem, um ultraje para a czarina
Que a esse mundo precisa se adaptar
Pelo companheirismo excele-se minha menina
A Ninfa ainda brinca com suas amigas
Mostra o infinito valor de seu coração
Sabe preservar sua sapiente seriedade
No seu admirável semblante de sequidão
Os cândidos sorrisos são mais comuns
Para minha imperatriz desanuviada
Sem a intensa e monótona admiração
Que a mantinha desconfortável e encabulada
Mas na varanda me sinto tão bem
Faz a chama amorosa recrudescer
Superando a lamúria do tempo perdido
Vendo a musa será ditoso o meu viver
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