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segunda-feira, 25 de maio de 2020

Paisagem esplêndida (2014)


A Ninfa que ADVÉM da gélida Sibéria
Que a rendeu o palor da tez
Se adapta a suave aragem
Nos seus cabelos enaltece a languidez

Se coloca com seu traje moscovita
Aumenta o desejo por sua feminilidade
Nas tímidas curvas que me enleiam
Com sua involuntária habilidade

Admira-me a musa a cada dia
Sua intrépida vontade em estudar
Se dedica a escola sem fenecer
No companheirismo está a se destacar

Que maravilhoso ver a maviosa rosa
Em Ecologia pude me inspirar
Tácita confiança que me passou
Na sua leira desejo me destacar

Que saudade da varanda!
Onde o estro estava a colher
Infinito pólen de minha flor
Ali via o idílio recrudescer

Mas lá voltei, o amor me dominou
Por ela lancei um profundo embevecer
Pela menina mais doce e feminina
Cândido e tácito amor sem fenecer

As japonesas com harmonia admirável
Se entendem, um ultraje para a czarina
Que a esse mundo precisa se adaptar
Pelo companheirismo excele-se minha menina

A Ninfa ainda brinca com suas amigas
Mostra o infinito valor de seu coração
Sabe preservar sua sapiente seriedade
No seu admirável semblante de sequidão

Os cândidos sorrisos são mais comuns
Para minha imperatriz desanuviada
Sem a intensa e monótona admiração
Que a mantinha desconfortável e encabulada

Mas na varanda me sinto tão bem
Faz a chama amorosa recrudescer
Superando a lamúria do tempo perdido
Vendo a musa será ditoso o meu viver

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