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segunda-feira, 25 de maio de 2020

Anjos não amam (2014)


Elas são íncolas da natureza
Tão grandiosa e celestial
Ninfas de admirável beleza
Resistem à tentação carnal

O véu branco passa limpidez
Da pureza e feminilidade
Cobertas pelo palor da tez
Regadas com a infinita bondade

Lá encontro toda a pureza
Que me deixa fremente
Na idealizada realeza
Deliro no sonho frequente

As virgens gostam de arrepiar
Com fragilidade e delicadeza
Lindas flores a se admirar
“Conservadoras” de tanta frieza

Tão belas e não podem amar
Desesperado, estou a sofrer
A inocência gosta de enlear
Eterno idílio a recrudescer

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