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sábado, 30 de maio de 2020

O anjo de Casimiro (2015)

Uma jovem à frente me atraiu
Preso no paraíso comecei a fitá-la
De costas, ela pouco me viu
Me encantar com a beleza e admirá-la

Por Casimiro seria reverenciada
Essa dádiva que na casa de Deus
Pelo mancebo deveras contemplado
Presa nas emoções e delírios meus

Tão meiga em um semblante inocente
A franja, a rosa no cabelo...
As joias... Tão feminina que fiquei fremente
Deixe-me desenrolar seu novelo

O vestido dava o toque da harmonia
Na Ninfa dona da feminilidade
Com o lábio miúdo que recendia
Nas rosas da flor da idade

A tez corada exalava pureza
E a pujança do tom europeu
A voz? Um “bem-te-vi” da natureza
O momento chegava em seu apogeu

Me dê a sua valiosa mão
Da “paz de cristo” compartilhada
Esperava ansiosamente o coração
De uma donzela a ser reverenciada

Mas ela não veio me cumprimentar...
Tímida repreendida pela timidez?
Era apenas um anjo divino a encantar
Menina de Casimiro que a fez

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